sábado, 22 de janeiro de 2011

Jogador de futebol também é ser-humano

Jonas marca dois gols para o Grêmio que, de virada sobre o São José, vence sua primeira partida no ano de 2011. Porém, após converter o primeiro gol, o atacante do tricolor gaúcho perde a paciência e xinga a torcida.

Sim, todo profissional, seja lá qual for a área em que atua, deve manter a postura e o respeito. Isso é uma regra básica e elementar de conduta válida para todos. Porém, cada ser-humano tem um limite de paciência.

No estou defendendo Jonas, mas também quem sou eu para criticá-lo? Afinal de contas, só mesmo estando na pele dele para saber a que ponto o atleta estava para explodir de tal forma.

Veja o vídeo:





Essa não é a primeira vez que vejo um ídolo passar por momentos como esse. Quem não se lembra do episódio do Dodô, que chegou a "mandar" uma banana à torcida são-paulina?

Isso aconteceu em 1999. O atacante tricolor não estava num período amigável com a torcida devido a má fase do clube. Além disso, havia perdido alguns pênaltis consecutivos e tinha torcedor dizendo que ele estava errando suas cobranças de propósito, para provocar sua demissão.

Mentira. Dodô jogava com vontade, suava a camisa, marcava gols bonitos, mostrava serviço. A torcida não entendia que o grupo não ajudadva, e precisava pegar no pé de alguém. Nesse caso, o alvo foi Dodô, que teve a infelicidade de entrar em certo jejum de pênaltis justamente nessa fase ruim.

Pois bem. O jogador de futebol muitas vezes passa dos limites,  é verdade, mas, como já disse, quem somos nós para julgá-los nessas situações que envolvem o emocional?

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