sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dois técnicos em menos de 24 horas

Nunca vi um técnico assumir uma seleção e em tão pouco tempo deixar o cargo. Muricy iniciou a manhã desta sexta-feira, 23, como técnico da seleção brasileira e terminou o dia fora do cargo.

Claro que a culpa não foi do treinador, que apenas cumpriu sua palavra, mas sim de seu atual clube, o Fluminense, que num ato egoísta, despatriota, não o liberou para servir o nosso país.

Sim, o brasileiro vive nessa miséria por ser mesquinho e pensar somente em si. O País não cresce porque as pessoas não honram a pátria. Pelo contrário. Há uma concepção totalmente diferente da palavra "Patriota".

Para seu lugar, Mano Menezes voltou a ser convidado depois de ter sido rejeitado, deixado de lado, de segundo plano. Sim, ele foi a opção "B" do plano da CBF que parecia infalível. E, segundo informações de Alexandre Praetzel no Blog do Milton Neves, Mano já aceitou a proposta e anunciará sua demissão no Corinthians na manhã deste sábado, em entrevista coletiva.

Infelizmente é o Brasil quem perde com isso. Continuo afirmando que Muricy "É" o mais bem preparado para a vaga.

Em contrapartida, valeu saber que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai dormir essa noite com o gostinho da frustração. A contratação de Muricy, embora tivesse o intuito de dar peso, qualidade e competência para a seleção, tinha também um sabor de vingança contra o Fluminense que não o apoiou no Clube dos 13.

É obvio que Mano é um ótimo treinador, mas ainda falta "chão" para comandar a canarinho. Seja, mais uma vez, o que Deus quiser...

3 comentários:

Anônimo disse...

Discordo que você diz que o Fluminesne foi egoísta. O time carioca está certo sim, em preservar e mater em aquilo em que investiu.
O Ricardo Teixeira tem que aprender a respeitar os espaços de direção de um clube. Além de ficar dando privilério à Rede Globo, dizendo que Muricy já era o técnico da seleção.
A índole de uma nação começa pelos atos dos homens. Muricy mais uma vez provou ser íntegro e ético ao respeitar o contrato com o Fluminense. Mesme desejando muito assumir ao cargo de técnico.
Espero que agora, as falcatruas e obscuridades da seleção brasileira acabem por aí.
Que se renovem as coisas no futebol brasileiro0, ao começar pelo Sr Ricardo Teixeira !

Rafael Carrieri
http://outrorelato.wordpress.com/

Anônimo disse...

Não ceder um técnico à uma seleção de futebol não é ser despatriota !
Afinal, futebol é apenas um esporte.
Ser patriota é ter integridade, educação e assumir compromisso com a sociedade em que vive.
Ser patriota, é saber escolher bem quem serão os políticos que irão representar a imagem do brasileiro no cenário político.

Rafael Carrieri
http://outrorelato.wordpress.com/

Fernando Richter disse...

Grande Rafa,

Primeiramente quero dizer que vc é sempre muito bem-vindo no PBFR e que concordo com muita coisa que você disse. Mas como sempre a gente tem certas divergências em alguns pontos.

Continuo dizendo que o Fluminens foi egoísta sim. Pensou em si. Dê um pulinho até os EUA e veja o que é amar o país. E Não estou falando sobre a arrogância e a falta de humildade deles, mas sim do amor que eles têm em falar sobre o país onde nasceram. Aqui, meu caro, está tudo errado, concordo, mas se a gente for pensar do jeito que vc falou e esperarmos por boas atitudes de políticos nosso país só tende a cair.

O Exemplo tem de partir de cada cidadão, já que dos governantes vejo que é impossível.

E o futebol não é diferente. Todo jogador tenta fazer o melhor trabalho possível para atingir o objetivo máximo: SELEÇÃO BRASILEIRA. defender o País numa Copa, ou numa olimpíada, é como vestir um fardamento e ir à guerra. Pense nisso.

E negar que um cidadão vista seu fardamente para servir à nação, é como dizer que essa pessoa está inválida.

O Fluminense pecou e muito ao negar a saída de Muricy. Não temos que pensar pelo lado do Ricardo Teixeira. Sim, ninguem gosta dele. Sabemos o quanto ele é sujo, mas temos que pensar no melhor para o BRasil.

Claro, parabéns ao Muricy que provou, mais uma vez, ser ético!

Abs